segunda-feira, 8 de junho de 2009

Paulo Rangel é o rosto da "primeira vitória do ciclo eleitoral"

Saudado pelos militantes sociais-democratas reunidos na São Caetano à Lapa, o cabeça-de-lista do PSD para as eleições europeias, Paulo Rangel, deixou uma "palavra de grande alegria" pela "esperança dada a Portugal de que há a possibilidade de construir uma alternativa às políticas do Partido Socialista".



Fonte: RTP

Portugal: taxa de abstenção superior à média da UE

Nas Eleições Europeias, Portugal registou uma taxa de participação de 36,5%, inferior à média comunitária, que foi de 43,4%. Este ano houve um novo recorde de abstenção na União Europeia, superior a 50%.

RTP

Os únicos países que registaram uma taxa de participação superior à média da UE foram a Bélgica e a Grécia, onde o voto é obrigatório. Em Itália o resultado foi positivo, com uma taxa de participação de 67%.



Por Marta Amorim

O Mito dos Votos em Branco

A Internet foi a via escolhida para, nos últimos dias, com origem desconhecida, se apelar ao voto em "branco" (sem qualquer cruz no boletim de voto). Os promotores do apelo aliciam eventuais descontentes com a garantia de que, na eventualidade de existir uma maioria desse tipo de votos, o sufrágio seria invalidado.

Era um claro apelo a que os portugueses não se abstenham mas que também não votem em ninguém nas candidaturas que se apresentaram a sufrágio no passado domingo para eleger os 22 deputados a que Portugal tem direito no Parlamento Europeu.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) veio esclarecer que não é verdade tal afirmação, mesmo que na hipótese pouco provável de entre a totalidade dos votos entrados nas urnas nas eleições de próximo domingo ser maior o número de votos em "branco" e de "nulos" somados, em relação aos validamente expressos numa determinada candidatura, o sufrágio nunca seria invalidado.

Os únicos votos que contam para eleger os representantes portugueses ao Parlamento Europeu, são os validamente expressos nnas várias candidaturas que se propõem aos eleitores.

«Os votos em branco, bem como os votos nulos, não sendo votos validamente expressos relativamente a cada lista concorrente à eleição, não têm influência no apuramento do número de votos e da sua conversão em mandatos», diz a CNE em comunicado distribuído no passado dia 2 de Junho.

O presidente da CNE, João Carlos Caldeira, explica que «a eleição é válida, na medida em que existam votos validamente expressos e que apenas esses contam para efeitos de apuramento dos mandatos a atribuir, ainda que o número de votos em branco seja maioritário».

Neste rescaldo das eleições europeias onde o número de votos em branco conseguia eleger um deputado (com cerca de 4,5%) esta pode ser a explicação para o sucedido.

Por: João Carita
Fonte: CNE, Comissão Nacional de Eleições

Alemanha: CDU vence eleições europeias

Para a chanceler Angela Merkel, estes são bons resultados. Se as percentagens se mantiverem nas legislativas de Setembro, a CDU vai governar sem a “ajuda” dos rivais do SPD. O partido da chanceler deve preferir os liberais FDP, formando uma maioria absoluta.
Segundo os resultados, a CDU-CSU consegue 37,9%dos votos. Angela Merkel vai enviar 34 representantes ao parlamento europeu e os aliados da Baviera, a CSU, 8.

Os liberais do FDP têm razões para estarem muito satisfeitos. Conseguiram 11% dos votos, conseguindo uma subida de quase cinco pontos percentuais . Este resultado faz com que o líder liberal Guido Westerwelle se veja com o cargo de vice-chanceler.
O SPD, partido social-democrata, actual parceiro da CDU no Governo, conseguiu o pior resultado da história, menos de 21%. Os Verdes mantêm-se como terceira força política, com 12% dos votos.



Fonte: Euronews

Por Marta Amorim

O fechar de uma etapa

foto: João Carita

Mais de cinquenta mil votos de confiança e a certeza de que é preciso começar pelo princípio encheram o Presidente do MEP, Rui Marques e a cabeça de lista, Laurinda Alves de esperanças para o futuro que apesar de tudo se mostra risonho.

Apesar da pouca projecção que os meios de comunicação social deram ao Movimento Esperança Portugal, o movimento admite que é este tipo de adversidades que devem ser vencidas, tal como podemos confirmar nas declarações dadas em exclusivo para o nosso site.



Por: Catarina Mesquita

"O CDS teve um grande resultado"



"O CDS teve um grande resultado", o trabalho e o empenho foram reconhecidos, começou por dizer o cabeça de lista, Nuno Melo, no seu discurso após a saida dos resultados destas eleições. Na sede do partido, o sentimento era de objectivo cumprido, foram mantidos os dois eurodeputados, quando no geral Portugal desceu de 24 para 22 representantes. Nuno Melo e Diogo Feio foram os escolhidos para representar o CDS:PP, num acto eleitoral cuja grande vencedora foi a abstenção (cerca de 60%).



Entre as várias ovações dos militantes presentes, Nuno Melo realçou que o partido subiu em quase todos os distritos e que os resultados não são os das sondagens mas sim os das urnas (davam ao partido 3/4% das intenções de voto, em alguns casos mesmo abaixo da margem de erro, e no final o partido teve mais de 8 %). O líder, Paulo Portas, disse que nesta votação "o pais censurou quem tinha de censurar (...) e que estes resultados dão esperança e confiança ao partido". Acrescentou, ainda, que o CDS tem crescido nas urnas, o que surpreendeu a todos menos a eles, pois sabiam que iam vencer.










Por Márcia Vieira e Mafalda Rebelo

Os Novos 22 Euro Deputados

Os Portugueses foram a votos e, embora a abstenção tenha rondado os 62%, escolheram 22 representantes para o Parlamente Europeu - menos dois do que na votação anterior.

PPD - PSD 8 mandatos ( 31,69 % )

Paulo Rangel
Carlos Coelho
Maria da Graça Carvalho
Maria David
Nuno Teixeira Jesus
Maria Céu Patrão Neves
Regina Bastos
José Manuel Fernandes

PS 7 mandatos (26,57%)

Vital Moreira
Edite Estrela
Capoulas Santos
Elisa Ferreira
Correia de Campos
Luís Paulo Alves
Ana Gomes

BE 3 mandatos (10, 72%)

Miguel Portas
Marisa Matias
Rui Tavares

CDU 2 mandatos (10,68%)

Ilda Figueiredo
João Ferreira
Ana Rita Carvalhais


CDS-PP 2 mandatos ( 8,38%)

Nuno Melo
Diogo Feio